quarta-feira, 30 de junho de 2010

second chance


Estava sozinha. Só o tinha a ele para me segurar, para me apoiar, para me salvar!... Só o tinha a ele, e, um dia, fiquei ainda mais sozinha. Fases boas, fases menos boas. Ele... esteve em algumas. Sempre ausente, mas sentia-se sempre presente. Chamava-me louca e paranóica, afinal, ele dizia que estava! Seria eu que não o via? Seria eu que não o queria ver?
Não. Ele admitiu. Ele admitiu que foi embora. Para mim, ele simplesmente fugiu. Para mim, ele simplesmente não quis saber e ele sabia que era algo que me irritava profundamente! Isto de quando as pessoas decidem não querer saber, irrita-me profundamente! Mas ele foi embora na mesma...
E, como todos os outros palermas, voltou. Como se nada fosse, como se ir embora fosse a coisa mais natural, como se fosse minha obrigação ter ficado à sua espera.
"Agora sofres tu!" e afastei-me também.
No entanto, sendo eu a rainha dos palermas, tentei de novo. Decidi dar-lhe esta segunda oportunidade e dou-lhe duas opções:
- "Ou voltas a ser a pessoa maravilhosa e espectacular por quem eu me apaixonei e quem eu ainda amo! Ou continuas o monstro em que te tornaste e eu vou embora para sempre!"

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