domingo, 26 de dezembro de 2010

urgente!

Aquele sentimento que tem o tamanho do universo, a intensidade de mil Big Bang's e a capacidade de mover galáxias, como se chama?

Tenho que o dizer ao Miguel!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Sonho ou pesadelo?

Mal o vi, corri na sua direcção. Já não o via há três dias e, parecendo que não, isso afecta. Corri para ele, pois queria abraçá-lo, beijá-lo e dizer-lhe que era sua a camisola que tinha vestida. Apenas dois metros nos separavam e reparei, na sua cara linda, uma tristeza que não era habitual, seus olhos estavam aguados e, quando abri meus braços para o abraçar, ele agarrou-os e disse:
- Pára. Tenho uma coisa para te contar.
A sua expressão passou de triste a devastada. A mim? Caiu-me tudo naquele momento.
Levantou as mãos à cabeça. Eram enormes! Notei isso na primeira vez que ele me tocou! Eram tão bonitas aquelas mãos e tão fortes aqueles braços! Sinceramente, nem sei dizer quanto tempo me perdi no corpo dele... Amava-o. Amava-o loucamente! Acho que ele o sabia, porque nunca senti necessidade de lhe dizer "amo-te", ele também sabia que odeio essa palavra.
Mesmo assim, agarrei-o. Perguntei-lhe o que se passara. Mas ele manteve as suas mãos tapando a sua cara.
- Fala comigo! Sabes que não me vou embora da tua vida. Fala comigo, diz-me o que se passa! - implorei-lhe.
- Não te quero dizer... - acabou soluçando. - Desculpa! Nunca quis isto, não fui eu, juro! Não quero ficar sem ti, por favor!
- Caramba! Mas explicas o que aconteceu?! - gritei-lhe. Hoje arrependo-me de lhe ter gritado...
Olhou-me nos olhos e disse-me num murmúrio:
- Ela beijou-me.
Por um momento, julguei ter ouvido mal, pensei que ele tinha falado baixo de mais e que não tinha entendido bem.
- O quê?
Desta vez foi ele que me agarrou. Pôs a sua mão na minha nuca e encostou a minha cabeça no seu peito e disse:
- És tu quem eu quero, não me deixes por causa disto, juro que o beijo não significou nada para mim! Por favor! Acredita em mim! Foi ela!
Reti apenas as palavras "beijo" e "ela", comecei a imaginar a situação: aquele que prometeu só mais beijar a minha boca, prometeu nunca deixar-me mal, nunca magoar-me e nunca trair-me, tinha outra rapariga a beijá-lo??
Foi aí que a lágrima caiu. Foi essa facada que me deixou completamente de rastos, sem pensamento, sem reacção.
- Larga-me, por favor. Preciso de ar. - pedi-lhe educadamente.
- NÃO! - gritou. - Por favor, não vás! - e agarrou-me ainda com mais força.
- LARGA-ME! - gritei-lhe eu e empurrei-o!
Deixei com ele todas as minhas coisas e corri. Fugi apenas com a roupa que tinha, a camisola dele.
Sozinha pude repetir o episódio um milhão de vezes na minha cabeça. Repeti todas as palavras que ele me tinha dito, repeti o beijo deles... Chorei tanto! Acho que nunca tinha chorado tanto na minha vida e pensei: "Se me amasse como dizia, não me faria chorar desta maneira, não?!". Ao que alguém, ainda não sei se pessoa ou talvez o meu subconsciente, me respondeu:
- Lembras-te de como começou? Por puro acaso, conheceste o amor da tua vida. Por puro acaso, conheceste o teu princípe encantado. Lembras-te das abelhinhas no estômago que sentiste quê? Duas horas antes de estar com ele? Lembras-te daquele calor que sentiste quando ele te tocou? Estremeceste toda, eu vi! Lembras-te do vosso primeiro beijo? Como se agarraram e se apertaram um contra o outro? Lembras-te da maneira como calaste toda a gente que te disse que acho que "tu nunca gostarias de alguém como ele"?
- Ele é o meu maior orgulho! Menino dos meus olhos! Se calhar, é o amor da minha vida! Não o vou perder porque uma idiota se lembrou de o beijar!
Levantei-me daquele banco naquele parque vazio. Voltei como fui, sozinha. O escuro já não me assustava.
Encontrei-o à porta daquele prédio, como o tinha deixado: com as mãos a tapar a cara, agora sentado e com as costas das mãos pousadas nos joelhos. Ainda chorava, talvez tenha sido por isso que não ouviu os meus passos...
Ajoelhei-me à sua frente, levantei-lhe a cabeça e olhei para ele. Ele olhou-me nos olhos com tanta ternura!, tanto amor!, que não resisti! Agarrei-o e beijei-o! Ele apertou-me com tanta força! Esmagou o seu corpo contra o meu! Ficámos naquele momento algum tempo! Para mim, foi eterno!
E ele? Levantou os lábios, levou-os até ao meu ouvido e segredou:
- És a mulher da minha vida!

domingo, 12 de dezembro de 2010

não o digas com palavras

Eram 3 da madrugada e chovia torrencialmente. Estava deitada na minha cama, apenas com a tua camisa e uns boxers teus. O saco da água quente estava nos meus pés e tinha a cabeça pousada no pêlo daquele cão.
E, rompendo aquele silêncio ruidoso da chuva a bater nas telhas, toca o meu telemóvel. Eras tu. Sempre que me ligas, aparece a tua foto no fundo, aquela que eu adoro, a quem estás com uma guitarra. Atendo com a voz meia rouca, disfarçando que estava a dormir e me acordaste. Pergunto-te porque raio estavas acordado àquela hora, e tu suspiras: «Importas-te de abrir a porta? Está a chover!».
Corro pelas escadas a baixo, abro a porta, puxo-te para dentro e abraço-te! Ainda no dia anterior tinha estado contigo, mas já morria de saudades tuas outra vez!
Despi-te e obriguei-te a meteres-te debaixo do chuveiro com a água a ferver, mesmo sabendo que odeias. Desta vez foste tu que me puxaste contra ti, agarraste-me naquele calor, fizeste aquele sorriso que adoro em ti, aquele que fazes quando queres parecer inocente! Sabias bem que ia começar a reclamar contigo, por isso mesmo puseste os teus dedos sobre os meus lábios sorrindo e dizes: «Já sei que me amas, não o digas com palavras!».
E beijas-me. Beijas-me como se não houvesse amanhã. Beijas-me o mais longamente possível, o mais carinhosamente possível.
Consigo escapar-te e segredo-te ao ouvido: Adoro os teus beijos, já te tinha dito? Simplesmente adoro! E continuas...

domingo, 5 de dezembro de 2010

sem título II


Inexplicável. Aquilo calor, aquelas "borboletas" no estômago quando me tocaste pela primeira vez, é simplesmente inexplicável.
Envolvente. Aquele teu abraço que me aperta, faz parar o tempo, onde me perco, é simplesmente envolvente.
De outro mundo. Aquele teu olhar, o que fazes mesmo antes de me apertares ainda mais contra ti e me dares aqueles beijos, que também são de outro mundo, é simplesmente de outro mundo.
Adorável. Aquela tua mensagem, aquela tua palavra, aquele teu tique, aquela tua mania, aquela tua maneira de ser e de ver as coisas, é simplesmente adorável.
Forte. Aquilo que sinto por ti, aquilo inexplicável, aquilo envolvente, aquilo de outro mundo, aquilo adorável, é simplesmente forte.

Edson Athayde

« Ou, como diria o meu Tio Olavo: «Uma imagem vale mais que mil palavras. Mas o curioso é que é preciso escrever sete palavras para compôr esta imagem.». »