Sento-me neste banco vazio, perante este parque vazio, neste dia vazio.
Será que tudo isto está cheio, repleto, a rebentar, e, afinal, quem está vazia sou eu?
Será que estou vazia, ou estarei repleta do nada?
Apesar de tudo, sinto-me tão cheia! Cheia de quê? Do nada...
Outra vezes, quase me sinto completa, realizada, poderia acontecer qualquer coisa no mundo, no universo, eu ficaria bem. Será que ficava? Melhor que agora? Faço tudo para ficar melhor que agora.
Bem, então construo a minha vida do nada, do zero. E depois mostro-te o fruto, o meu fruto, que depois será teu também. E também te direi todos os dias que te quero, como não o tenho feito, e que te quero a cima de tudo!
Nos seres humanos nunca nos sentimos cheios por completo, por norma queremos sempre mais e mais.
ResponderEliminarNão costumo gostar destes textinhos, mas digo-te cá de dentro que este adorei!